sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

JN

Sai Fátima Bernardes e entra Patrícia Poeta no velho e conhecido Jornal Nacional.  Sucesso! 
Lembro na minha infância do meu pai pedindo silêncio porque era hora do Jornal Nacional. Naquela época era apresentado pelo Cid Moreira e depois Sérgio Chapelin. Na verdade não sei bem, já não lembro se eram os dois, acho que não.
Fato é que sabíamos do mundo através do Jornal Nacional mais que por qualquer outra forma de comunicação. O rádio era utilizado durante o dia, mas à noite era TV com certeza. Passam os anos e embora mudemos muitas coisas, parte delas não se alteram. Apesar de enormes transformações, das mudanças nos hábitos promovida em grande medida pela internet, nos últimos anos, não descarto grandes sacadas da TV brasileira.
Nesse sentido o JN no AR que faz parte do Jornal Nacional foi para mim a proposta mais interessante dos últimos anos. Acho que dá pra explorar muito mais.
Tomara que o diretor geral do programa faça isso. Imaginar a possibilidade de conhecer locais remotos e para onde não se faz turismo, indo até lá através de um programa de jornalismo, é uma ideia interessante. Para muitos a curiosidade acerca de comunidades, localidades, outras culturas, maneiras de viver, inexiste ou é algo sem muita importância. Para quem gosta de saber destas coisas o JN no Ar é fantástico.
Muitos podem dizer que não há nada novo em relatar situações peculiares, que aliás, isso é jornalismo. Mas para mim quando a TV da região se responsabiliza por uma matéria esta será apresentada de um jeito, quando chega um profissional de fora e apresenta, o olhar é estrangeiro apesar da ajuda local. Isso é antecipar nosso olhar sobre uma matéria. As chances de termos enfoques mais interessantes sobre aquela situação relatada é muito. 
O quadro surgiu para cobrir as eleições presidenciais e ainda bem que permaneceu apesar do término da eleição há aproximadamente um ano. Gosto muito.

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