quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Caos

Queridíssimos,
o centro de São Vicente nos últimos dias tem sido um lugar realmente aborrecedor. Quem precisar andar por lá,vá a pé ou deixe o carro muito longe das ruas que levam ao centro.
É que estão colocando nova camada de asfalto nas ruas. Isso é bastante necessário até porque as ruas já estavam muito esburacadas. Mas a pergunta que não quer calar é: por que fazer isso de dia e no horário comercial? Por que não estão trabalhando à noite que facilita demais para todos os munícipes? Será que ainda é aquela velha ideia de mostrar serviço?
Se for isso, é partir do princípio que somos todos incapazes de enxergar a diferença e ainda completamente insensíveis.
Se for uma questão de recursos humanos e jornada de trabalho houve um problema gerencial grave da assessoria da Prefeitura de São Vicente. Se for para não pagar horas extras, trata - se mais uma vez de gerenciar a questão internamente.
Se foi pura e simples falta de planejamento de uma ação como essa em pleno período de vendas de Natal, saibam que há um desamor muito grande pelos comerciantes vicentinos por parte de quem inventou a reforma neste período e em horário comercial.
Se não for nada disso me explica por favor, porque eu não consegui entender!

Na Torcida

O atleta Lucas da Silva dos Santos de 13 anos, estudante da escola Duque de Caxias de São Vicente, embarca hoje para participar do campeonato sul americano infantil de Atletismo. O adolescente obteve o índice para competir no revezamento 4 por 75 metros. Realmente é um atleta que cresce forte e que brotou em terras Vicentinas.
Quando perguntaram a ele qual era seu sonho, disse que é participar da Olimpíada do Brasil. Provavelmente ele vai conseguir. Um atleta se diferencia das pessoas comuns por sua determinação. Eles precisam ser observados com enorme atenção. Eles chegam onde desejam chegar passando por dificuldades mil, muitas dores, pouco incentivo financeiro. Até seus educadores (diretores, assistentes) por vezes não os ajudam. O fato é que eles chegam.
Vale lembrar aqui que o professor Alberto incentiva há muitos anos o desenvolvimento do Atletismo na cidade de São Vicente. Ajuda os atletas muitas vezes até com recursos próprios. Minha reverência a Educadores que, como ele, quase nunca são lembrados.  Fazem sua carreira na chamada base, realizando junto dos alunos seu trabalho e fazendo enorme diferença a cada um deles.
Alberto tem muita responsabilidade no aparecimento do Lucas.
Torço por esse jovem atleta, cheio de garra e sonhos. Que ele traga sua medalha ou apenas mais experiência, não importa, vale mesmo é estar lá. Que aprenda ainda mais sobre força, garra e determinação.Que não se incomode com a falta de sensibilidade de algumas pessoas. Que não se afete com a mediocridade. Que siga adiante sempre de cabeça erguida perdoando os insensíveis principalmente os que se dizem educadores e que não passam de pessoas sentadas atrás de mesas cumprindo jornada para receber salário.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Motocicletas

Não acreditei ao ouvir a notícia de que falta apenas o governador do estado de São Paulo aprovar o que os deputados estaduais aprovaram para se transformar em lei.
No estado de São Paulo, em municípios com mais de um milhão de habitantes, a lei é para que os motociclistas não deem carona. Somente nos finais de semana poderão andar pessoas  nas garupas das motos. 
Alegação principal: a lei foi feita para que não haja assaltos promovidos por motociclistas com seus caronas. Um fica na moto e o outro desce e assalta. Depois ambos saem em meio ao trânsito e isso gera impunidade e medo.
Será que aquilo que não se faz deverá ser resolvido com questões como essa? Não haver segurança nas ruas, nem segurança pública adequada para cidades do tamanho de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto entre outras dá o direito a tamanho desrespeito com a vida privada?
É, parece o Estado que não realiza cobrando da população sua ficha limpa.
Isso é partir do princípio que todos os motociclistas são culpados, de segunda a sexta feira, até que se prove o contrário. 
Gente, além de inconstitucional e desrespeitoso com a lei de trânsito é um abuso de ignorância do representante do povo. Digno de demissão. Mas lembrem que para casos assim a demissão é com o voto! Espero que o governador não aprove isso! É a última chance de não fazer uma barbaridade dessa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ontem!

Fiz aniversário ontem. Lembrei de conversar um pouco sobre isso...
Recebi muitas mensagens, telefonemas, abraços, declarações, enfim. Foi um dia muito feliz e repleto de relação. Na verdade busco me relacionar o tempo todo mas é fato que há dias da vida de nós todos e o aniversário é um deles, onde tudo remete à relacionar - se. 
A maravilhosa Hannah Arendt já dizia que "viver é uma relação entre homens". Sem conviver, estar junto, participar de algum modo, não existimos.
Aliás " existirmos a que será que se destina?"
Observando tantas diferenças no mundo não posso deixar de pensar qual a lógica disso tudo. Fui a um lugar ontem levada por um conhecido. Era dia de fotografar. Passamos por muitos lugares onde pessoas sobrevivem de um modo que não posso e nem consigo descrever. Em meio a tanta riqueza e beleza, tanta pobreza e miséria. O avesso.
Ao contrário do que antes me acontecia, hoje olho para tudo isso com o olhar quase egoísta de quem agradece pela vida que tem. Eu tenho uma vida a agradecer, mas não esqueço meus irmãos de mundo, que nem sempre ou quase nunca os conheço e que padecem da miséria da desigualdade.
O grande presente que é a vida não creio ser merecimento. Vida é vida. Nascemos todos do mesmo mistério e morremos todos partindo para o mistério. Só o que temos a saber de fato é o trajeto da vida. Eis que nesse trajeto não consigo ainda (e nem sei se vou conseguir) entender porque alguns tem que viver tão precariamente. Gente em meio ao lixo, ao esgoto, em extrema pobreza. O que temos nós que eles não merecem? 
De novo a malvada desigualdade social. 
Gosto muito de política e a pratico diariamente. Dialética, olhar e projeto, eis pra mim a maior força da política.
Ocorre que mudamos a essência da política e não é raro ouvir pessoas dizendo que odeiam política, embora a pratiquem o tempo todo, dentro de suas casas, no trabalho, na rua. Viver é um ato político. Nas cidades não é diferente. Deve haver política o tempo todo, por isso elegemos pessoas que representam a nossa vontade. Quando vejo situações caóticas fico mais chata do que já sou com isso. Como alguém pode conseguir votos de cidadãos que depositam sua esperança naquela pessoa e quem alcança o poder de fazer acontecer não faz nada ou quase nada por quem de fato necessita?
Não estou falando especificamente de nenhuma cidade. Não vou revelar onde fui para não ter conotação partidária. O que falo é de vontade de colaborar com o outro. Quem vai para a vida pública tem que ter esse desejo e transformá - lo em esforço. Para pessoas sem casa, sem esgoto no bairro, sem saneamento básico, sem comida, não pode lhes servir somente praticar skate. Não tem cabimento isso. Não é ciclovia apenas ou presépio ou sei lá o que. São pessoas que merecem morar com dignidade, criar seus filhos longe de armas e do tráfico, pessoas que ralam e normalmente também ralam nas nossas casas. 
Conversei com uma menina de 17 anos dessas que trabalham como aprendiz ela me contava onde mora. Uma jovem que em quinze minutos de conversa falou de soluções tão simples para a comunidade a qual pertence e não dá prá dizer que ela é iluminada por poder enxergar tudo o que vê. Não! É só um olhar simples para coisas que podem simplesmente mudar.
Mais triste que os políticos eleitos que pouco fazem para melhorar a vida da sua cidade, estado ou país, é o grande número de servidores públicos que nada fazem também. Que são cooptados por este estado letárgico que nada mais vê que seu umbigo e suas necessidades individuais. Gente que tem a tarefa de fazer acontecer e que cruza os braços. Ou faz pior, se alia a pessoas que nada desejam fazer e induzem os fracotes de alma a violar direitos e a acreditar que o importante mesmo é apontar o dedo para outros colegas de trabalho como se o problema de tudo que não acontece tivesse nome e sobrenome. Normalmente essas pessoas alcançam cargos na máquina pública. São os "cala boca" que fazem muitos acreditar que são "melhores" que outros e por isso oprimem seu igual. Crentes que fazem o correto.
Faz anos que eu faço aniversário, não tenham dúvidas. Quero fazer muitos mais. Porém o presente maior que aguardo é que possamos ter uma humanidade mais feliz, com menos desigualdades, com menos interesse pessoal, com um pouco mais de dignidade e ética.
Francamente precisamos nos rever individual e coletivamente. É tão interessante que individualmente vemos mais gente boa que ruim. Pelo menos vejo assim, mas no coletivo o número de pessoas querendo se dar bem, que atropela os outros, que esquece o que aprendeu sobre valores e ética, que ignora o ser humano porque não o conhece pessoalmente...Que enfim se transforma em uma massa gelatinosa e gosmenta que por fora continua com a carcaça de gente... é enorme!
Pergunto: o que acontece entre o discurso e a prática?  Que fórmula é essa que se utiliza para que pessoas  se aliançem com o que é fedido, podre e ao mesmo tempo queiram dormir em lençóis limpos e de banho tomado? Que gente é essa que precisa tanto de algo tão desnecessário e que só perde o sono quando não sabe fazer um planejamento ou uma avaliação burocrática quando seus planejamentos de vida e sua avaliação sobre ela inexistem? E isso não lhes faz diferença. São capazes de viver infelizes anos, mas nos seus confortáveis cargos permanecem parecendo ser alguém. Será que são mesmo? Ser alguém é talvez nossa única real tarefa, no entanto tem sido um grande fardo para muitos e uma bobagem para tantos outros.
Espero que... possamos todos dormir e acordar em paz. "Que as crianças cantem livres", que haja emprego, que mães não tenham que esperar seus filhos virem da escola em meio ao lixo exposto. Desejo portanto que os infelizes do alto de seus cargos colaborem.
Enfim... Desejo que as pessoas possam ter felizes aniversários, como eu. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Zunindo, Sibilando...

"Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles."

Rubem Alves

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Amor É Pra Quem Ama

Qualquer amor já é
um pouquinho de saúde
um montão de claridade
contribuição
pra cura dos problemas da cidade
Qualquer amor que vem
desse vagabundo e bobo
coração atrapalhado
procurando o endereço
de outro coração fechado
Amor é pra quem ama
Amor matéria-prima
A chama
O sumo
A soma
O tema
Amor é pra quem vive
Amor que não prescreve
Eterno
Terno
Pleno
Insano
Luz do sol da noite escura
"qualquer amor já é
um pouquinho de saúde
um descanso na loucura".

Vale comprar o novo álbum de Lenine. Essa é uma das músicas. Ele continua maravilhoso nos brindando com a sua sensibilidade doce e exótica. Lindo, lindo!
Boa noite

Verdades que poucos contam!

Vocês sabem que a química no Brasil fez uma verdadeira revolução nos anos 40? Pois é, vejam como são as coisas...
Um casal judeu que morava na Alemanha viveu as agruras daqueles tempos tristes do massacre e da perseguição. Ela como era economista foi para a França enquanto ele providenciava sua saída da Alemanha. Não houve tempo. Ele foi pego e encaminhado para um campo de concentração. Quando sua mulher ficou sabendo, claro, entrou em desespero e buscou ajuda.
Conhecia um diplomata brasileiro que estava na França. Implorou ajuda para tirar o marido do campo. Conseguiu esse feito quando numa madrugada, às escuras, o Brasil conseguiu salvar esse cidadão que passou a morar no Rio de Janeiro.
Lá, trabalhou num galpão fazendo química como podia. Tinha medo de ser pego novamente e no Brasil não havia empregos nessa área. Assistiu do seu galpão como o Brasil queimava café na época para aumentar os preços das sacas. Observando isso conversou com os cafeeiros sobre porque eles queimavam o café e não aproveitavam a cafeína que era muito rica e poderia ser vendida. Eles não lhe deram atenção.
Porém sua esposa ouviu e sendo economista acabou montando uma empresa para vender cafeína. Ficaram ricos. Muito ricos. Ele morreu nos anos 70, ela também e seu único filho faleceu já no século XXI.

Eis um homem brilhante que salvou - se. Há outros milhares cuja história não sabemos e que viraram fumaça da intolerância.

Outro caso semelhante foi de outro judeu que também veio para o Brasil antes de ser atropelado pelo nazismo.
Ele simplesmente era um gênio da química.
Foi ele quem descobriu como separar os produtos existentes nas composições. Sua descoberta pôde favorecer a criminalística do mundo inteiro e através de seu trabalho desenvolvido aqui no Brasil, hoje se pode saber o que contém cada cena de crime ( chumbo, sangue, DNA, enfim).
São ilustres conhecidos de poucos acadêmicos e profissionais de área. Nós só sabemos deles quando nos caem no colo histórias interessantes como essas.
No Brasil a área da química apesar de muito ativa perdeu tecnologias que possuía nos anos 70 e 80 por falta de investimento dos governos. Nós, antes dos grandes produtores mundiais, sabíamos e podíamos desenvolver a química nuclear. Mas não investimos, perdemos profissionais, não valorizamos essa tecnologia. Para se ter uma ideia o Brasil hoje importa cerca de 70% da tecnologia e matérias das quais necessita.
Que dizer... 
Nasci no estado de Santa Catarina e no final dos anos 70 havia uma vinheta que eu ouvia no rádio que dizia mais ou menos assim: ... "governar é encurtar distância."
Posso entender então que, não governar é aumentar distância? Deve ser né? Tem um outro chavão do esporte que é: "quem não faz, toma!"

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Parapan 2011


O atletas brasileiros estão dando um show no Parapan 2011 em Guadalajara. São recordes e medalhas como nunca. Atletas que tem alguma diferença para os chamados "normais". Para alguns não há visão, para outros falta um braço, uma perna, parte deles, não importa. São diversas diferenças. 
O Brasil costuma chamá - los de deficientes.
Segundo alguns documentos postados na internet mesmo a pessoa deficiente "é um indivíduo de corpo inteiro colocado numa situação de desvantagem, provocada por barreiras sociais e ambientais, que a pessoa por causa da(s) sua(s) deficiência(s) não pode ultrapassar da mesma forma que os outros cidadãos." 
Num dos blogs que falam sobre o assunto ainda estava escrito: "estas barreiras, são muitas vezes reforçadas pelas atitudes marginalizadoras da sociedade. Compete à Sociedade, eliminar, reduzir ou compensar estas barreiras, de forma a permitir a cada indivíduo, gozar de uma completa cidadania, respeitando os direitos e deveres de cada um."
Pergunto: estamos fazendo isso? Estamos dando o valor devido aos atletas que são campeões? Que estão lá representando o Brasil? As macro mídias dão a mesma audiência para os "normais" e os "deficientes"? 
Deficiente é a nossa forma de olhar o mundo me parece. 
Esses atletas com poucos recursos, pouco incentivo, são muito, muito melhores que tantos "normais". 
Faço aqui minha reverência a essas pessoas todas que apesar de tudo e de quase todos conseguem chegar lá e fazer seu melhor. 
Espero que um dia, ainda no século XXI a sociedade consiga compreender que a condição humana não está nas possibilidades e impossibilidades físicas. Ser humano é muito mais que ter pernas e braços, visão ou audição. Ser humano entre outras coisas é uma questão de alma. Espero, como já esperei no outro Pan (onde o Brasil também foi absoluto e os atletas foram o máximo), que as autoridades e a população olhem para os "deficientes" brasileiros dando a eles chance de igualdade. Chance!
Rampas, semáforos com sinais sonoros, calçadas sem buraco, emprego e renda ( política de trabalho fiscalizada), fisioterapia de qualidade, espaço na mídia, enfim, igualdade. Espero que a presidenta os receba no palácio. Espero que haja patrocinadores. Espero que ser brasileiro e não desistir nunca para essas pessoas seja só um chavão como é para muitos "normais". 
Parabéns  atletas, vocês superam a vida!

Em tempo, a definição pela política nacional:

“Pessoa portadora de deficiência” é aquela que apresenta em caráter permanente perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano” (artigo 3º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999).

Padrão considerado normal...?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mais de Um Mês





São tantos assuntos que já nem sei qual escolher para conversar um pouquinho. 
Talvez seja interessante lembrar que como eu estou em pleno inferno astral ( e dizem que essas coisas são poderosas...) não me organizei para priorizar o que é tão importante pra mim, me faz bem e me deixa conectada com vocês. Escrever no blog foi uma delas.
Que bom que dá pra voltar para o eixo!
Em pleno turbilhão parece que não vai dar. Quando vi o surfista pegando uma onda de 27 metros respirei fundo e resolvi não tomar mais caldo da vidinha de sempre! Ela engole a gente, hein gente?!! Cuidado!
Aquela onda foi demais. Na verdade demais foi aquele louco no meio dela. Pessoas assim devem ter outro destino porque de fato são mais corajosas que muitas outras. 
Na sequência da onda gigantesca, nem bem eu tinha acordado da cena, me mandaram por e mail as imagens do Caminho do Rei El Chorro - que fica na Espanha.
O lugar está fechado para visitantes desde 2002 mas pessoas insistem em ir lá. Ao ver as imagens que foram feitas por criaturas aventureiras fiquei com um frio na barriga de arrepiar.  O lugar é simplesmente maravilhoso e assustador. A beleza se confunde com o perigo. Num penhasco enorme tem uma trilha de cerca de um metro de largura construída há muitos anos e sem manutenção nenhuma. A trilha ladeia a cordilheira toda. Fica entre o penhasco e o nada!
As imagens mostram que em alguns momentos os caminhantes precisam se equilibrar no que resta de ferro para poder prosseguir. Não há nada para segurar, precisa apenas ter equilíbrio. Sensacional! Impossível descrever. Só vendo mesmo! A altura deve ser entre 50 e 100 metros de penhasco. Maravilhas da natureza. Maluquices humanas.
Uma amiga me perguntou: - Se no fim do caminho tivesse um milhão você não iria? Respondi gargalhando um sonoro " EU NÃO"!
Gente, eu não ia não. Simplesmente não chegaria. Eu deixaria o tal milhão para quem quisesse.
Vale a pena ver as imagens.