Madagascar e a biodiversidade

A ilha de Madagascar protagonizou nos últimos 11 anos a descoberta de 615 espécies novas. Isso inclui peixes, anfíbios, répteis, invertebrados, mamíferos e plantas. Enfim, são seres que habitam o planeta e que com absoluta certeza ainda não conseguimos nem pesquisar no que eles podem colaborar em termos de medicamentos, por exemplo. 

Enfim, a ilha africana que vem sendo velozmente desmatada ameaça a biodiversidade recém descoberta. 

Estima -se que 90% da cobertura de florestas esteja altamente comprometida. 

A informação é que problemas políticos aceleraram a devastação da região. Muitas atividades madeireiras irregulares comprometeram a vida das florestas. Além disso, a caça predatória  para fins de culinária quase exterminou por completo algumas espécies. 

A humanidade continua brincando com coisa séria. É impressionante como existem relatos de abusos cometidos contra o meio ambiente. É urgente que façamos ações verdadeiras que impeçam que questões econômicas e políticas estejam a frente das questões da sobrevivência de vida no planeta nos próximos 100 ou 200 anos. 

Cem anos parece muito mas não é nada se pensarmos em gerações. São no máximo de 03 a 04 gerações. De bisavós, avós, pais, filhos e filhos dos filhos, nada mais. Quantas famílias conhecemos com esta configuração viva e próxima de 100 anos? Divulguem essa informação porque ela é muito grave. Onze anos para destruir mais de 500 espécies recém descobertas é muito sério, grave e irreversível para algumas vidas. 

Dia 05 de junho comemora - se o Dia Mundial do Meio Ambiente, talvez não tenha sido a toa que tão pouco tenha se falado sobre esse dia. Talvez por haver pouco a comemorar. Porém é imprescindível não esquecer.