quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Verdades que poucos contam!

Vocês sabem que a química no Brasil fez uma verdadeira revolução nos anos 40? Pois é, vejam como são as coisas...
Um casal judeu que morava na Alemanha viveu as agruras daqueles tempos tristes do massacre e da perseguição. Ela como era economista foi para a França enquanto ele providenciava sua saída da Alemanha. Não houve tempo. Ele foi pego e encaminhado para um campo de concentração. Quando sua mulher ficou sabendo, claro, entrou em desespero e buscou ajuda.
Conhecia um diplomata brasileiro que estava na França. Implorou ajuda para tirar o marido do campo. Conseguiu esse feito quando numa madrugada, às escuras, o Brasil conseguiu salvar esse cidadão que passou a morar no Rio de Janeiro.
Lá, trabalhou num galpão fazendo química como podia. Tinha medo de ser pego novamente e no Brasil não havia empregos nessa área. Assistiu do seu galpão como o Brasil queimava café na época para aumentar os preços das sacas. Observando isso conversou com os cafeeiros sobre porque eles queimavam o café e não aproveitavam a cafeína que era muito rica e poderia ser vendida. Eles não lhe deram atenção.
Porém sua esposa ouviu e sendo economista acabou montando uma empresa para vender cafeína. Ficaram ricos. Muito ricos. Ele morreu nos anos 70, ela também e seu único filho faleceu já no século XXI.

Eis um homem brilhante que salvou - se. Há outros milhares cuja história não sabemos e que viraram fumaça da intolerância.

Outro caso semelhante foi de outro judeu que também veio para o Brasil antes de ser atropelado pelo nazismo.
Ele simplesmente era um gênio da química.
Foi ele quem descobriu como separar os produtos existentes nas composições. Sua descoberta pôde favorecer a criminalística do mundo inteiro e através de seu trabalho desenvolvido aqui no Brasil, hoje se pode saber o que contém cada cena de crime ( chumbo, sangue, DNA, enfim).
São ilustres conhecidos de poucos acadêmicos e profissionais de área. Nós só sabemos deles quando nos caem no colo histórias interessantes como essas.
No Brasil a área da química apesar de muito ativa perdeu tecnologias que possuía nos anos 70 e 80 por falta de investimento dos governos. Nós, antes dos grandes produtores mundiais, sabíamos e podíamos desenvolver a química nuclear. Mas não investimos, perdemos profissionais, não valorizamos essa tecnologia. Para se ter uma ideia o Brasil hoje importa cerca de 70% da tecnologia e matérias das quais necessita.
Que dizer... 
Nasci no estado de Santa Catarina e no final dos anos 70 havia uma vinheta que eu ouvia no rádio que dizia mais ou menos assim: ... "governar é encurtar distância."
Posso entender então que, não governar é aumentar distância? Deve ser né? Tem um outro chavão do esporte que é: "quem não faz, toma!"

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