Pois é, nossa quase certeza absoluta de controle cai por terra por uma fumaça. O vulcão chileno Puyehue, que cobre Buenos Aires e parte do Brasil entre outros locais, nos mostra nossa fragilidade diante da natureza.
Num show que assisti, já não lembro quem repetiu a frase: "Deus perdoa tudo, os homens perdoam um pouco e a natureza não perdoa nada."
Os céus repletos de avenidas largas por onde trafegam cotidianamente centenas de aviões estão intransitáveis.
Eis mais uma constatação de que não somos capazes de prever tudo. Isso é obvio mas nossa cotidiana sensação de segurança e tranquilidade nos prega peças desse tipo e nos coloca na condição de humanos, limitados.
Não há tecnologia capaz de ultrapassar a força maior, a força da natureza sobre nós. Somos habitantes de um planeta que não nos pertence. Somos inquilinos de um mundo sobre o qual não temos domínio. São festas, eventos, encontros, compromissos supostos e desejados, mas que só poderão acontecer se a natureza permitir.
Pra ajudar, quem quiser vir do sul para cá por terra, terá que se deparar com uma peça de mais de 300 toneladas que está trafegando pela BR 116 desde sexta feira passada e que viaja a 10 Km por hora com destino ao nordeste brasileiro.
Apesar de pouco noticiada, esta peça tem parado por horas o trânsito desde sábado quando saiu do porto de Paranaguá. Não sei exatamente para que ela vai servir, mas é fato que comporá algo muito grande. Sei ainda que sua viagem vem causando um transtorno imenso.
No domingo quando voltei do Sul fiquei parada na estrada esperando sua passagem por mais de duas horas e somente após um ouvinte da rádio Bandeirantes informar por telefone celular, houve uma notícia "bobinha" falando da lentidão do tráfego na principal via se acesso entre o Sul do Brasil e o restante do país.
A explicação não existiu e somente nós que estávamos lá sabíamos do que se tratava.
É caótico imaginar o quanto estamos à mercê de inesperadas situações. As cinzas vulcânicas podem derrubar aviões.
Resta - me a pergunta: as companhias aéreas estão cuidando das pessoas para que não corram riscos ou dos aviões para que não fiquem danificados? Sinceramente não sei.
Num show que assisti, já não lembro quem repetiu a frase: "Deus perdoa tudo, os homens perdoam um pouco e a natureza não perdoa nada."
Os céus repletos de avenidas largas por onde trafegam cotidianamente centenas de aviões estão intransitáveis.
Eis mais uma constatação de que não somos capazes de prever tudo. Isso é obvio mas nossa cotidiana sensação de segurança e tranquilidade nos prega peças desse tipo e nos coloca na condição de humanos, limitados.
Não há tecnologia capaz de ultrapassar a força maior, a força da natureza sobre nós. Somos habitantes de um planeta que não nos pertence. Somos inquilinos de um mundo sobre o qual não temos domínio. São festas, eventos, encontros, compromissos supostos e desejados, mas que só poderão acontecer se a natureza permitir.
Pra ajudar, quem quiser vir do sul para cá por terra, terá que se deparar com uma peça de mais de 300 toneladas que está trafegando pela BR 116 desde sexta feira passada e que viaja a 10 Km por hora com destino ao nordeste brasileiro.
Apesar de pouco noticiada, esta peça tem parado por horas o trânsito desde sábado quando saiu do porto de Paranaguá. Não sei exatamente para que ela vai servir, mas é fato que comporá algo muito grande. Sei ainda que sua viagem vem causando um transtorno imenso.
No domingo quando voltei do Sul fiquei parada na estrada esperando sua passagem por mais de duas horas e somente após um ouvinte da rádio Bandeirantes informar por telefone celular, houve uma notícia "bobinha" falando da lentidão do tráfego na principal via se acesso entre o Sul do Brasil e o restante do país.
A explicação não existiu e somente nós que estávamos lá sabíamos do que se tratava.
É caótico imaginar o quanto estamos à mercê de inesperadas situações. As cinzas vulcânicas podem derrubar aviões.
Resta - me a pergunta: as companhias aéreas estão cuidando das pessoas para que não corram riscos ou dos aviões para que não fiquem danificados? Sinceramente não sei.
Uma noite sem sustos a todos.
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