quinta-feira, 28 de julho de 2011

Semana Maluca

Experimentando muitas sensações, emoções e realidade. Ouvi coisas nesta semana que me fizeram pensar bastante. Compartilho umazinha só.
Numa reunião de trabalho fiquei sabendo que a compra de votos ainda é algo comum. Fiquei estarrecida, não por acreditar em Papai Noel, mas por ficar triste com um povo que conforme vende precisará vender sempre mais. Afinal, colocam no poder pessoas que não querem nada além de seus lucros e portanto, retirarão de pessoas assim, que vendem seu voto.
Vender voto é vender seu poder. Sonho que as eleições sejam ganhas por pessoas limpas, que possam ganhar no gogó e na raça. Que ganhem porque são bons. Porque podem representar o povo. Torço pela minha amiga e desejo que sua campanha seja vitoriosa não só porque ela merece, mas a população merece. CHEGA DE FIGURINHA REPETIDA. Tem gente que manda matar, tem gente que luta por vidas. Sou mais o povo da minha segunda opção. Aos urubus os primeiros, definitivamente. Rua fascistas, psicopatas e canalhas!
Ah pessoal, uma ótima pedida é acessar o blog do CMDCA de São Vicente. Os candidatos ao conselho tutelar fizeram comentários hilários. Por exemplo: eles querem se "ajuntar"... entre outras coisas. Bem pessoas, eles querem talvez, imagino, se "juntar" porque alegam que a prova seletiva foi muito difícil. Vejam que é uma lástima avaliarem uma prova como difícil quando a prova era apenas um documento para que as pessoas pudessem mostrar que leram o que a resolução daquele conselho municipal disse que era para ler para a tal prova. Alguns questionam o porquê de  haver uma parte da prova destinada à língua portuguesa. Também não entendi, afinal avaliando os comentários do blog do CMDCA penso que talvez fosse melhor ter uma parte da prova destinada ao inglês a fim de que nem todos pudessem entender o quanto os candidatos que se manifestaram contrários a avaliação escrevem mal.
Aliás, o quanto precisariam ter aulas de português. E ademais o conselheiro tutelar lida com relatórios.Escreve, solicita, se manifesta. Mas se eles "ajuntarem" as informações da forma como escreveram no blog protestando, nenhuma juíza que no caso é promotora poderia mesmo se manifestar favorável a eles. Fizeram essa confusão num dos comentários, chamaram a promotora de juíza. E não querem ser avaliados!!! KKKKKKK, só rindo pra não chorar! 
Bem, o fato é que cada um que não passou na seletiva está muito bravo, imagino. Afinal o conselho tutelar virou trampolim para a vereança em muitos municípios e está longe de ser um órgão composto por defensores de direitos e militantes da causa de crianças e adolescentes. Salvo exceções. Exceções às quais reverencio.
Espero muito que os políticos com cadeiras no poder não entrem na defesa de seus "filhotes", nem ataquem a tentativa de moralização do cargo proposta pelo CMDCA de São Vicente. Afinal, isso deporia contra eles. Imagino melhor que primeiro leiam a prova e depois manifestem - se. Nunca vi tanto burburinho assim com uma coisa para a qual quem não passou desejando ser militante do direito de crianças e adolescentes, deveria estar envergonhado.
O que deixa essas pessoas indignadas, é que o "salário" é de mais de três mil reais mensais. Válidos por pelo menos dois anos, com chances de se candidatarem para vereadores, como eu já disse. E as crianças que se danem, os adolescentes que se explodam. Quem trabalha tentando garantir direitos nesse momento me parece o CMDCA que não tem baixado sua cabeça para esse fim da picada! Tenho dito. Corroboro meu apreço e respeito cada vez maior aos lutadores do conselho. Aos demais estendo meu respeito. Participem, vejam e opinem! É uma vergonha deixar isso como uma discussão de segmento!

terça-feira, 26 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Imitando crescemos?

Ando pensando um pouco sobre o porquê de tanta gente falando a mesma coisa e fazendo a mesma coisa. De receita de bolo até ir ao espaço. Claro que precisamos ter uma linha para tudo. Partimos de alguma coisa. 
Recentemente conheci um imbecil.
Alguma coisa me dizia que algo nele não fazia sentido. Foi uma parceria profissional muito rápida e até de um ser desses, pode - se tirar alguma lição. Resultado: ele vive fundamentalmente de passado e de total imitação. Sua frase principal é: "não vamos inventar a roda". Ter ideias, ousar, não é inventar a roda. É tentar movimentar as coisas, tirá - las do marasmo da vida. 
Amamos a genialidade de pessoas, mitificamos muita gente. Quando se trata do inovador, de ousadia, de ideias que não caem em zonas de conforto, há um ar, uma curiosidade em torno do novo.
Já a mediocridade que vem em ondas, não desperta nada.  Ela aparece nitidamente em forma de frases do tipo: Não é assim que se faz. É de tal jeito porque desse jeito dá certo, prá que inventar? Penso que seja porque não se trata de imitar. Trata - se de pensar algo e experimentar. Afinal, vivemos em sociedade, me parece razoável que mexamos nas velhas formas e pensemos outras. Quem não amou os Beatles? Eles inovaram.
E a genialidade de Arnaldo Antunes, Os Mutantes, a Tropicália? E a loucura de Einstein? E se não fosse Graham Bell?
Santos Dumont? Todos loucos? Precursores de grandes conquistas da humanidade. Uns melhoram o que outros iniciam. Assim avançamos. Ouço muita gente falando,ou melhor, perguntando o que acontece? Estamos num mundo de gente deprimida, vendida, perdida em meio a corrupção.
Segundo Freud, não vivemos, estamos sendo vividos. Presto muita atenção nisso faz bastante tempo. Lembrei de escrever acerca porque faz dias que tenho ficado inquieta com essa história. Produzi um trabalho recentemente e que deu muito certo. Foi fora dos padrões, mas, ainda bem, eficaz.
A primeira coisa que ouvi quando entreguei foi: agora se usa uns plásticos para tal coisa...enfim. Eu não falei, mas pensei: plástico?
Demora 500 anos para que a natureza assimile o plástico. Para que eu usaria plástico se a grande questão é realizar trabalhos e "coisas" pensando na sustentabilidade? São (desculpem a falta de educação), pessoas muito imbecis que validam aquilo que é uma prática só porque é uma prática. Ponto. Olha como é difícil ir ao supermercado e não usar aquelas sacolinhas plásticas. Leva tempo para as pessoas assimilarem algo novo. Sem pensar nada que possa ser feito de diferente a partir de alguma coisa que era boa, mas que no momento não é mais. Simples assim. Graças as divulgações, estudos, enfim.
Exemplo simples: começamos fazendo cocô no mato, depois criamos latrinas, hoje temos lindos banheiros para o mesmo cocô. Tivemos que pensar a respeito e chegar a conclusões a partir de ideias. Inimaginável pensar o que era um banheiro de avião 100 anos atrás. Só que precisamos pensar em banheiros mais sustentáveis e brevemente nossas descargas caseiras serão objeto de museu, gasta muita água. Aos amedrontados com o novo minha péssima notícia...

Ao mesmo tempo que sair da zona de conforto é estranho, as pessoas querem casa nova, roupa nova, carro novo. É que na verdade não é novo. É novo apenas como um conceito de diferente daquilo que se tinha.
Sim, porque uma pessoa que vai ao cabeleireiro fazer luzes no cabelo para mudar, desculpe, é alguém que faz luzes no cabelo para ficar igual. Igual a todas as mulheres que fazem luzes para mudar. Se a gente vai ao cinema, ao teatro, assistir um jogo, enfim, em qualquer lugar que tenha muita gente, basta olhar para as cabeças. 80% das cabeças femininas tem luzes, para mudar o que? É para ficar igual.
Adolescentes usam bonés, camisetas e bermuda para ter seu estilo. Estilo igual a todo mundo não é estilo próprio. É estilo coletivo. Falamos pouco disso com eles porque fazemos como eles ou eles como nós, não sei bem.
Não entendo as pessoas. É provável que não deva nem precise entender. Não é isso. O fato é que somos uma sociedade sofrível. Sofridinha de tanta gente idiota. O idiota vive no seu mundinho, lá jogadinho pensando na vida e sem querer inventar a roda. Uma vez numa aula de filosofia falávamos de Platão. Uma partezinha da teoria de Platão sobre: uma coisa é uma coisa. Uma ideia é outra coisa. A mesa não é uma mesa. É uma ideia de mesa. Depois vira mesa. Simples assim.
Acho mesmo que nossa mediocridade tem nos atrofiado. Parece que tudo está pronto, mas não está. Ontem assisti a uma entrevista com dois cientistas políticos que diziam nas entrelinhas que Dilma Rousseff  deve tomar muito cuidado por estar demitindo tanta gente.
Minha nossa, quase caí da cadeira. Enfim alguém com coragem para demitir essa gente sanguessuga. Nós tínhamos que estar felizes como povo. Isso não significa algo novo em meio a tanta coisa velha? Acontece que as pessoas ficam nos partidos. Não é uma questão partidária, é uma questão de ter coragem.
Acontece que não é praxe sair demitindo 16 pessoas num mês só no Governo Federal. E ainda por denúncias de corrupção. Por isso causa tantos medos. O fato, me parece, é que estamos tão acostumados a nossa incompetência para pensar e inovar, que parece algo absurdo.
Ela na condição de servidora do país está agindo de acordo com o que se espera de um representante do povo. Não é assim?  Só isso. Agindo numa democracia.
E os "cientistas políticos" estão "pré - ocupados" com o futuro das costuras políticas. "Pára o mundo que eu quero descer"... "porque aqui na face da terra só bicho escroto é que vai ter". Essas duas últimas frases são letras de músicas que tem mais de 20 anos.
Fechando minhas lembranças: um refuta a teoria do outro ou corrobora.
Assim conseguimos nossos canudos acadêmicos. Não é por acaso que ainda se usa bouque de noiva. Se usava na Europa para disfarçar o cheiro da falta de banho.
Atualmente se joga para trás para ver quem casará depois. Einstein, Freud, Platão, Foucault, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Van Gogh, durmam bem.
Eu estou sem sono.




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada!

Esqueci de falar do cabelo da Rebekah Brooks? 
O lado cômico do post anterior. 
Vamos combinar!!!! 

Escândalo Inglês...

A Inglaterra vivencia uma crise ética desencadeada pelo tabloide "News of the World", de propriedade de Rupert Murdoch, um bilionário dono de vários jornais inclusive o "The Sun" que faz parte do grupo News Corp.
O escândalo de invasão de privacidade de políticos e artistas vem causando perplexidade a milhares de pessoas em vários países. Existe uma questão importante que me parece ter ficado fora inclusive do pano de fundo das discussões. Vem a ser a diferença importante entre o que importa informar e o que interessa a quem lê.
Até a polícia inglesa Scotland Yard estaria envolvida no escândalo que também envolve suborno a policiais. Vejam que o assassinato de uma adolescente teve sua história manipulada e, portanto, suas provas e evidências em função dessa prática.
A crise ética é muito mais profunda que o escândalo.
Para mim é uma janela sem vidraças que deixa aberta e clara a visão de que vale tudo por dinheiro e poder. Até na rígida Inglaterra.
O estarrecimento mundial não parou ninguém até agora. Ao contrário, os envolvidos continuam dizendo que não tem responsabilidade sobre suas contratações. É a velha ideia que quer parecer nova. Contratamos uma ou mais pessoas e não podemos ser responsáveis por seus atos. Uma tentativa covarde de tentar imputar a uma pessoa a responsabilidade por uma ideologia que vem repleta de ética. Sim, a falta de ética também é uma ética.
Não posso imaginar essa prática sendo isolada de um desejo do contratante. Seria uma ingenuidade esquizofrênica se isso acontecesse. Está claro para o mundo, tudo se sabe sobre artistas, a família real. Menos se sabe sobre a política. O que talvez não se saiba é que as famílias dos soldados que lutaram no Afeganistão seriam afetadas também. Para ser bem rápida, o ser humano ainda é muito confuso.
Me parece cada vez mais confuso, psicopata e ingênuo. Três coisas que não combinam umas com as outras.
Difícil imaginar que alguém acredite que o vento que venta lá não é o vento que venta cá. Nesse caso falo de pessoas que sentem prazer em ler a história da vida privada de outras imaginando que há alguma diferença entre uns e outros. Há uma diferença de trabalho. O mundo das celebridades não parece um mundo de pessoas reais. Mas é. Incrivelmente é. O crime inglês maior foi "descobrir", tirar de baixo do tapete, algo que estava velado.
Estamos todos sujeitos a falta de ética na qual cremos e, submetidos à éticas as quais não reconhecemos porque vivemos crendo que conosco nada acontecerá. Misto de nossa ingenuidade, psicopatia e confusão.  É preciso ter cuidado,... é preciso saber viver!
Enquanto a bunda for pública e a situação do desemprego de um país for problema privado, vivemos em inversão. Assim que a sua bunda aparecer em algum lugar, você será a próxima vítima. Eis a Geisa da Uniban que não me deixa mentir.
O perigo é quando ser vítima é tudo que se deseja para ser bem sucedida na vida. E a gente é que produz isso. É a tal imprensa que não interessa divulgando o que interessa porque a notícia mesmo é a bunda. Ninguém mais fala do modelo autoritário da Uniban na situação, aliás ninguém nem lembra da Uniban. E a Geisa virou a Geisa da Fazenda. 
Obs: nada a ver com Geisa, só um exemplo clássico do que Hannah Arendt tanto falou no livro A Condição Humana. Uma inversão histórica protagonizada por nós e desejada cada vez mais. Quem compra essas notícias diz SIM para muitas mais. 

sábado, 16 de julho de 2011

Viva as Estatísticas!

Hoje ouvi uma notícia acerca do número de assaltos em São Paulo.
Tive a terrível experiência de sofrer dois assaltos em São Paulo em menos de um ano. Sei que a cidade continua muito violenta. Prova disso foi a matéria divulgada hoje no jornal da Globo News pela manhã. Pois bem, as autoridades indagadas acerca do assunto, disseram que as estatísticas mostram que houve uma redução da violência. Que os casos são pontuais e que então reforçarão o policiamento nos locais que registraram o maior número de casos. Na Marginal Pinheiros bandidos colocam pedras no meio da estrada, o pneu fura e depois o assalto fica fácil. Quanto a isso informaram que infelizmente terão que estudar mecanismos de apoio à população. 
Depois que inventaram as estatísticas tudo fica muito explicável. Inexplicável mesmo é a realidade cotidiana de São Paulo. Com relação a essa violência toda, penso que é muito urgente trabalhar questões de fundo. Tenho falado bastante a respeito.
Sem políticas públicas sérias fica muito difícil mesmo. Daí dá - lhe estatística porque elas desculpam o que acontece. Só não sei como tanta gente acaba entrando nessa de acreditar no que os números dizem. Há números que de fato são incontestáveis. Números sérios de pesquisas e estatísticas sérias. Mas não se pode negar que os representantes do poder público de modo geral falam de números como falam de política pública e de serviços. Falam em seu nome ou em nome de sua permanência no poder. Não se pode perder isso de vista. Se muitas falas não são verdadeiras, porque os números seriam? Difícil, principalmente quando a gente observa e fica sabendo de muita gente sofrendo com violência e assaltos constantes.
Só pra finalizar, acredito que nossa democracia ainda esteja muito longe de estar consolidada. Enquanto os políticos ou seus representantes não se entenderem servidores da população e , enquanto a população não os considerar seus servidores, teremos meia democracia.
Esse regime de governo estará a salvo de sucumbir quando as discussões com a população acontecerem sem interesses reais de permanência no poder. Se dividirmos problemas tentaremos buscar soluções conjuntas. O que acontece em muitas cidades é que nada se diz para que não haja crítica. Não é uma questão de dar ou não munição para os oposicionistas, até porque não existe praticamente oposição. Existem alianças e mais alianças. Com elas imaginamos viver numa democracia. Sim, de certa forma vivemos, mas a ideia de democracia não é essa. E se não fosse tão interessante permanecer no poder talvez estivéssemos em outro patamar enquanto povo, nação.
Sem discurso, é só um pensamento. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Que Bom, Que Pena, Que Bom

Enfim nesta semana a Prefeitura de São Vicente teve uma boa iniciativa. Podaram os galhos altos das árvores da Rua Freitas Guimarães. Muito bom porque em dias de ventania, que são comuns, os galhos altos prejudicam a fiação e podem causar acidentes. Quando há um serviço prestado e que é útil para a população é importante informar.
Registro aqui também minha solidariedade aos familiares daqueles que faleceram no acidente aéreo da praia de Boa Viagem no Recife. 
Apesar de ser o transporte mais seguro do mundo, às vezes, muito raramente as coisas não acontecem como se espera.
Para mim que não gosto de voar e voo somente em circunstâncias onde não é possível que seja diferente, é impossível não parar para escutar os parentes das vítimas falando de coincidências.
Nesse tipo de acidente sempre aparece alguém contando algo interessante que remete ao destino. No caso do voo de quarta feira de manhã, o irmão do piloto contou que ele foi substituir um amigo que iria pilotar o avião mas estava com problemas para resolver.
Fico imaginando que os problemas desse piloto que não voou passaram a ser sua solução. O salvaram da morte. As pessoas que estavam no voo esperavam que em meia hora ou quarenta minutos estivessem em Natal. 
Fariam isso e aquilo. Iriam encontrar pessoas, realizar tarefas, passear, quem sabe?
Situações assim reforçam a ideia de que viver é agora.
Embora façamos planos, são meras divagações. O futuro não nos pertence nunca. Ganhamos a possibilidade de vivê - lo porque continuamos vivos, nada mais. Ainda assim o futuro é como o horizonte e nada irá mudar isso.
Essa ruptura brusca de vidas é uma lástima. 
Importante aprender com os erros para que esse transporte fique cada vez mais seguro, dentro do possível. A aviação do mundo costuma aprender com os acidentes e minimizar riscos a partir deles. Que seja assim então.
Mais uma lembrança, começou o mundial de vôlei feminino. Brasil passou pelo Peru por 3 sets a zero. Amanhã tem mais Brasil. Dessa vez contra o Japão às 16 horas. Pauleira.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Muita Gente

Muitos todos os dias nas ruas de Santos e São Vicente. Hoje tive que caminhar pelas duas cidades em momentos diferentes. Francamente, sem querer pegar no pé de ninguém, o que está acontecendo? Foram 3 pessoas em São Vicente pedindo comida. Em Santos uma moça fazendo xixi na calçada da praia, mais adiante um casal no banco com um cobertor. Na Avenida Pedro Lessa mais um casal e três rapazes. Esses todos pediam qualquer coisa conforme as pessoas passavam.
Comigo não foi diferente. Puxei um assunto rápido. Quis saber o que faziam na rua e quanto tempo fazia que estavam naquela situação. Todos, sem exceção conheciam os abrigos dos municípios e falaram mal dos locais.
Faço aqui o apontamento de que não dá mais pra segurar. É preciso trabalhar muito para a redução do quadro de exclusão que se manifesta e salta aos olhos nas cidades da Baixada Santista. Será que não está na hora de acontecerem ações metropolitanas verdadeiras? Será que não é urgente que as cidades trabalhem com acolhimentos institucionais coletivos, funcionários divididos entre as cidades, profissionais atuando de modo coletivo e sem as distinções de cidades?
Ou fazemos algo, ou teremos que conviver cada vez mais com a miséria humana nos saltando aos olhos. Apesar de muitos os acharem parte da paisagem, não devemos nunca esquecer que essa "escolha" de permanecer nas ruas não é de quem vive nela. Sem opção nenhuma, é lá que eles ficam. Podemos tentar enxergar através deles que tipo de política pública vem sendo executada nas cidades. Quem sabe?
Mudando de assunto: o Brasil do futebol masculino conseguiu desencantar. Ufa! Mas tava ficando feio né gente? 
Enfim, o que importa mesmo, quem sabe seja O ASTRO. Afinal é uma tendência brasileira chamar todo mundo de estrela. Então astro ou estrela tanto faz. Tem estrela na política, no futebol, nas rodas de amigos e na Globo tem O ASTRO.
O que acontece de diferente entre a Globo e nossa vida real? Se pararmos pra ler, no final de cada capítulo aqueles letreiros todos, nos depararemos com algo mais ou menos assim: "isso é uma ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência".
Pior que na vida real não passa letreiro algum e ninguém fala nada coerente. Aliás ninguém fala nada. Só coincidências. 
Lembrei de "Brasil, mostra a tua cara... quero ver quem paga pra gente ficar assim...Brasil, qual é o teu negócio, o nome do teu sócio... confia em mim". Música cada vez mais atual de Cazuza.
Minha homenagem ao dia do rock que é hoje. Depois de quase 80 anos de existência ainda o rock tem sempre muito a dizer. Já quem tem a obrigação de dizer... espera pra ver como é que fica.
Tá ficando ruim...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quando a gente some...

Passei 05 dias sem postar.
Estive realmente ocupada.
 Fiquei pensando que a última vez que escrevi, o Brasil do futebol feminino ainda tinha chance de jogar uma final com a Alemanha. Pois é, o Brasil perdeu nos pênaltis para os Estados Unidos que ressurgiram das cinzas nos acréscimos da prorrogação. A Alemanha perdeu para o Japão de 1 a zero na prorrogação. No vôlei o Brasil tentava ser o campeão da Liga Mundial pela décima vez. Caiu frente à Rússia.
Uma gigante equipe de gigantes.
O Brasil do futebol masculino tentava uma vitória, fez 1 a zero, deixou o Paraguai virar e depois empatou com um gol de Fred nos últimos minutos de jogo. O rapaz apareceu como um salvador da Pátria. Lembrou seus tempos de Fluminense.
No meu prédio ainda não tinham terminado o jardim. Minha amiga ainda não tinha completado 50 anos e eu ainda não tinha ido a festa que ela fez.
O ministro dos transportes do Brasil já tinha caído mas ainda não estava tão frito.
O adolescente da Praia Grande ainda não tinha sido espancado, nem o cara da van tinha caído na ribanceira de Bertioga.
O Léo de Insensato Coração ainda tinha dente.
Minha cachorra ainda não tinha tomado banho.
E os macacos do Rio de Janeiro ainda não haviam sido denunciados como ladrões no Fantástico. Puxa vida, olha no que dá ficar uns dias sem postar.
Foram tantos acontecimentos dos quais lembrei nesses cinco minutos em que escrevo, que é mais fácil postar todo dia pra não ter tanto assunto assim!
Moral da história: a vida gira rápido demais. Importante que não percamos nosso precioso tempo vivendo de menos e lutando demais. Até amanhã.

domingo, 3 de julho de 2011

Primeira Vila de São Vicente

Para quem gosta de frutos do mar o restaurante da Primeira Vila de São Vicente especializou - se em pratos com frutos do mar.
Tem tudo muito fresco e saboroso.
Vale a pena conferir. Neste mês tem sopas também.
Para os vegetarianos pratos com tomate seco, espinafre e queijos e algumas massas. Para os carnívoros file mignon.
Prestigiem gente que faz direito. O preço é acessível.