quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Denúncia

As peruas de lotação de São Vicente tem ofertado caos ao transporte público da cidade. Participei hoje de uma reunião bastante interessante. Fizeram parte do encontro muitos jovens, moradores do município.Entre tantas questões fundamentais que refletiram e sobre as quais falaram, muitas foram as histórias acerca do transporte de lotação da cidade.
Muitos dos jovens presentes possuem carteirinha de isenção do pagamento do transporte por serem adolescentes aprendiz, o que lhes garante este benefício. Ocorre que dificilmente conseguem entrar nas lotações, uma vez que somente dois deles podem ser transportados em cada veículo.
Porém os motoristas não "costumam parar" para levá - los pois com isso deixam de ganhar o equivalente a outra pessoa que pagará a condução.
Isso também acontece com os idosos que tem garantido por lei o direito de não terem que pagar sua condução coletiva. Assim ficam relegados a segundo plano.
Já os cadeirantes sofrem com o problema de forma mais aguda, pois além de contarem com a enorme má vontade de muitos motoristas das peruas, ainda sofrem com a intolerância da população em função da demora para a possibilidade de acesso ao interior do veículo. Tudo isso se agrava com o fato de que as lotações trafegam super lotadas e sem condições seguras para o transporte da população. Em horários de pico são absolutamente insuficientes. Muito bem, ouvindo essas coisas todas e me indignando pela violência e descaso a que são submetidas pessoas que moram nas periferias da cidade, não posso deixar de relatar. Mais que isso, solicito que os leitores divulguem esse fato. Peço para os colegas jornalistas que divulguem essa notícia, pesquisem a situação, façam matérias sobre o assunto. 
Não bastasse o descaso dos motoristas com a população, sua direção de risco e sua pouca responsabilidade quando da entrada e saída de pessoas das peruas, a população não tem para quem reclamar. A fiscalização desse transporte vem sendo insuficiente e quando ocorre, os motoristas e cobradores já sabem quando e onde isso acontecerá. Desse modo, não permitem a presença de mais de 18 pessoas nos veículos que conduzem, não referem as suas violações de direitos da população a ninguém. E assim come - se ao fim de cada dia uma pizza. Prato preferencial de todos aqueles que agem em desacordo com a lei mas que não são pegos, nem investigados, nem condenados. 
Hoje, ao ouvir aquelas falas de meninos e meninas muito jovens e tão sujeitos a injustiça cotidiana, sem voz, sem chance de denunciar, não consegui ficar em paz. Aliás a paz é algo que me pertence pouco nas questões relacionadas as coisas coletivas. Assim, imagino que muitos leitores também pensarão acerca do que fazer! No mínimo é preciso que haja para onde denunciar. Não é possível que vivamos num tempo tão cheio de possibilidades de um lado e tão desigual de outro.
Transitar entre a área insular de São Vicente e a área continental é uma viagem de 1 hora no mínimo, dependendo do trajeto. Imaginem então 2 horas de violência por dia, com pessoas "p. da vida", lotação cheia, levando trancos e freadas, correndo risco claro, sem ter como reclamar. Apostamos sempre na resiliência individual, mas isso é no mínimo muito perverso.
Falar de resiliência como se fosse obrigação de cada pessoa nessas condições ter tolerância e não romper seu limiar de aceitação é colocar pimenta nos olhos dos outros. Desejo às autoridades de transporte da cidade, aos vereadores, aos secretários de pasta e sua assessoria que se sensibilizem. Mais que isso, que façam alguma coisa. Uma ação simples seria um disque denúncia onde as pessoas possam ligar gratuitamente para denunciar o número dos veículos, a linha que fazem, a placa das peruas e com isso possa haver algum tipo de penalidade aos abusos. Por outro lado não se pode oferecer licença para a prestação de um serviço que venha garantir um direito constitucional sem que haja capacitação daqueles que terão a tarefa de garantir esse direito no lugar do poder público que precisa fazê - lo e terceiriza serviços.
Depois alguns acham estranho o porquê de tanta violência individual gratuita. Por banalidades. Será mesmo que não há motivos explícitos para tanta intolerância na sociedade? Será o poder público o maior violador de direitos ao invés de ser quem garanta direitos? Frequentem os bairros distantes e vejam o que acontece. Isso não é problema deles. É problema de todos. Uma sociedade mais justa e igual será uma sociedade mais acolhedora, menos violenta, melhor para se viver. 
No momento, escrever é só o que posso fazer. Mas vou perturbar as autoridades conversando com pessoas que com absoluta certeza partilham do ponto de vista de que: ASSIM, NÃO DÁ! 



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cutucada

Basta que as pessoas alcancem um mínimo de poder para sabermos quem são elas.
Quanto mais ouço sobre algumas coisas, mais tenho clareza que meu caminho não está equivocado não!
Coisa de louco a forma como as pessoas tratam umas as outras. Como se umas valessem mais e outras menos, de acordo com os cargos que ocupam. Lástima total essa gente que se faz de boazinha. Todo bonzinho quando apresenta seu lado malzinho faz estragos.
Aos que se sentem feridos com as situações, muita tranquilidade e força para não se deixar derrubar pelo equívoco do poder de alguns.
Aos que praticam o poder substantivo, que tentem derivar suas vidas por caminhos onde o poder verbo lhes permita serem melhores.
Afinal, um dia todos nós desapareceremos, independentemente dos cargos que ocupamos, do "poder" que temos e do dinheiro que adquirimos. Só uma cutucadinha!!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Dia do Psicólogo

Dia 27 de agosto é o dia do psicólogo. 
Tive a grata presença de muitos psicólogos nas minhas relações profissionais e pessoais. Precisei de mais de um deles para ficar mais inteira e me conhecer melhor vida afora. Pude dividir as coisas mais íntimas, seja com os amigos que fiz ou com profissionais que fizeram parte do trajeto. 
Fico mesmo com os amigos agora.
Não por nenhum motivo especial, apenas porque esses ficam na caminhada até que o caminho acabe. Amigo é coisa muito séria.
Aos meus lindos amigos psicólogos, meu melhor sentimento. Afinal, quem seria eu sem vocês? Posto no dia 28 com o coração ainda no dia 27. Minha pequena homenagem aos meus queridos de sempre. Continuo meio complicadinha nas relações, tenho meus momentos conturbados, difíceis, mas lembro sempre quem é quem. Não esqueço vocês não, nunca!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Santos vai virar?

O Santos FC ganhou nesta noite mais um jogo. Nem acredito que o time está se recuperando. Até uma semana atrás a coisa estava feia. Ufa!!!
Agora é torcer para que o meu Avaí se movimente rumo ao alto da tabela porque se continuar assim vai cair!!!
Puxa vida, estava indo bem no ano passado, agora está nessa vidinha de "timezinho" de quinta.
Quem não se comunica, se "trumbica"!

Justiça em Crise

Patrícia Acioli morreu por exercer com rigor sua função de juíza.
Tim Lopes morreu por realizar sua função de jornalista.
Os investigadores e delegados do caso Araceli foram todos mortos e o caso está sem solução desde 1978.
Todos os envolvidos na tentativa de desvendar o crime da menina desde esta época morreram.
Chico Mendes morreu lutando como ambientalista  pelos seringais e contra forças poderosas. 
Enfim Patrícia Acioli, espero não seja mais uma remota lembrança. São muitos casos de injustiça e impunidade. Apurar os crimes e desvendar os autores será o mínimo para um assassinato que coloca a faca no pescoço da justiça. O que será de nós se quem julga corre risco de vida? Esse recado é avassalador.
Já faz tempo que sei que a justiça julga com medo dependendo do caso. Vivi isso no meu dia a dia profissional. Até então imaginei ser uma questão particular, ou situações relacionadas a crianças e adolescentes.
No Brasil apenas 4% dos crimes praticados contra crianças e adolescentes são punidos. 
O problema é que no caso da juíza os bandidos são a polícia.
Na verdade os dois diferem - se por suas fardas.
Uns de distintivo e outros com bermudões e bonés.
Moram nas mesmas comunidades, normalmente crescem e vivem juntos. Antigamente se dizia que eram da mesma classe social. Os salários pagos pelo tráfico são muito maiores que os pagos pela segurança pública. Assim, hoje é comum que saibamos de policiais aliciados pelo crime organizado para trabalhar nas duas pontas: segurança e tráfico.  
Crianças normalmente sonham ser jogadores de futebol e policiais. Atualmente há uma outra categoria que os atrai. O "trabalho de ser  traficante".
Traficantes nas comunidades entregam cestas básicas para os mais carentes, providenciam remédios e advogados para os necessitados, cuidam para que não hajam crimes sexuais contra crianças e os punem com rigor a seu modo quando ocorrem.
Já os policiais vem ofertando medo e terror.
Cometem crimes fardados, dão tiros a esmo, praticam extorsão, enfim demonstram ser o avesso do avesso.
Patrícia Acioli disse a uma das mães que ela atendeu que: "enquanto vida eu tiver vou lutar por justiça". Ela o fez e os vinte e um tiros que recebeu representam a maioridade plena da prática de crimes que ficam impunes. Ou que supõem seus autores ficarem impunes. 
A maior luz que pode haver na democracia é a reparação dos crimes praticados. Não há democracia onde existirem crimes impunes e balas perdidas. Assim não há justiça. Torço para que possamos servir de holofotes através de nossos olhos, ouvidos e bocas. Precisamos desejar e pedir a luz para o caso da juíza. A justiça nesse caso é urgente e necessária. Sem o que a justiça brasileira e a democracia estarão na UTI correndo risco de morte ou de ficar em coma profundo para o resto da vida. Respirando por aparelhos e com morte cerebral. Precisamos não ter medo pois o medo nesse caso é o medo do medo que não vai deixar a vida fluir.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Crianças de São Paulo

Fui surpreendida com a notícia de crianças que destruíram um restaurante em São Paulo. Apenas um deles tinha 12 anos, os demais todos com menos idade que isso.
Há uma pergunta que não cala em mim. O que faz crianças serem consideradas perigosas a tal ponto que ninguém as consegue conter? Não há nada no Estatuto da Criança e do Adolescente que afirme que crianças não possam ser seguradas pelo braço a fim de que não se machuquem e que eventualmente não machuquem as pessoas.
Não se trata de violência nesse caso, mas de contenção com intuito de impedir algo dessa natureza. Não estava lá, mas imagino que houvessem adultos que tem naturalmente mais força física que uma criança. Só consigo atribuir ao desconhecimento da lei e ao medo coletivo instalado e subliminar que paralisa as pessoas e judiciariza tudo.
Ou transforma atos como esses em casos meramente policiais. É muito maior que isso. É muito mais que isso. Essa cena tem facetas múltiplas.
O que leva crianças tão pequenas a prática de tamanha barbaridade? Elas deveriam estar protegidas, cuidadas e não barbarizando pelas ruas. Crianças tem prioridade absoluta em todas as políticas públicas a fim de que sejam protegidas. Crianças necessitam de atenção integral. Em caso de não estarem vivendo em condições dignas necessitam ser acolhidas em instituições que promoverão ,juntamente com outros agentes do sistema de garantia de direitos, a sua proteção. Afinal de contas, crianças são o futuro da nação.
Esse chavão me acompanha desde  minha infância que já está  longe em cronologia. Depois o que leva cidadãos brasileiros a temerem em desespero crianças enlouquecidas? A ação coletiva é a paralisia.
Chama - se a polícia.
Ninguém mais deve agir. O coração não bate mais, seria isso? Os impulsos para casos assim estão fora de padrão? Repito que não estava lá, mas me custa crer que crianças franzinas sejam capazes de "tocar o terror" e depredar um restaurante inteiro e depois a delegacia de polícia. A delegacia de polícia também?
Uma idéia me persegue nessas horas. É a quase certeza do desconhecimento da lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente é alvo de críticas apesar dos seus 20 anos de existência. Ao lê - lo observamos que o mesmo possui uma linguagem simples e artigos de fácil compreensão. A moral da história ECA é: crianças e adolescentes devem poder crescer em condições dignas a fim de que se tornem cidadãos dignos. Nada mais que isso. Portanto, bater é um ato de violência. Desse modo, não é possível em situações como essa, sair dando cadeirada e vassourada. Mas nada impede que um adulto contenha fisicamente uma criança.
Se tivermos medo de crianças o que será de nós e delas num futuro próximo? O que se imagina? Que elas fiquem presas? Não, não serão presas porque não respondem por seus atos nessa idade. 
Me vem uma outra pergunta: qual o tamanho da violência a qual são submetidas essas crianças para que tenham respostas tão violentas? Quem serão seus pais? Em que condições vivem? Como se alimentam? Qual o carinho e respeito que conhecem? Quais políticas públicas as assistem e estimulam? Quais seus potenciais estão sendo ressaltados e valorizados? 
Não é um problema de polícia somente. É um problema de família, sociedade e Estado. É uma outra lei , a Constituição Federal Brasileira em seu artigo 227 que muitos não leem. Fácil achar que fazer a sua parte é pagar contas, pagar imposto e afins. Nesse artigo está dito que o papel de cuidar com absoluta prioridade de crianças e adolescentes é papel coletivo. Cidadãos não estarão "se metendo" na vida dos outros ao agirem em situações dessa ordem. Estarão exercitando cidadania. 
O tal do fazer a "minha parte" acaba com muitas responsabilidades coletivas. Se cada um imaginar uma idiotice como sendo "sua parte", continuaremos construindo uma sociedade imbecilizada pela ignorância e pelo medo. Fazer a sua parte, a nossa parte é muito mais que ir na urna e votar em qualquer amiguinho com tendências a ser pavão ou muito "vaidoso", ou votar em racalcados que imaginam através do poder nefasto da política exercida por muitos deles remontar seus egos adoecidos. Fazer sua parte é pensar e agir. Pedir nas ruas, nas redes sociais, nas mídias, nas rodas de amigos, nos grandes coletivos mais justiça social e menos desigualdade talvez seja algo importante a ser feito.
Exercitar a compaixão por pessoas como essas crianças que com tão pouca idade já tenham conhecido tamanha violência e desumanidade a tal ponto de sentirem - se capazes de reproduzir atos dessa natureza, quem sabe seja parte de nossa parte. É muito caótico temer as crianças e desejar a redução da maioridade penal ( que diga - se de passagem é inconstitucional), é simplificar nosso medo. É antagônico demais que 90% das pessoas tenham como sonho número um da fase adulta, ter filhos e temer crianças da maneira como acontece quando ocorrem atos como esse. Elas são só crianças, reflexo dos adultos, instruídas por nós e representantes do futuro! Não posso deixar de mandar um abraço enorme ao Renato Russo que deve se revirar na tumba todas as noites, incrédulo do quanto suas músicas ainda são tão relevantes. "Que País é Esse?" "Ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação"...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cartola

Hoje estava assistindo o DVD do show que o Ney Matogrosso gravou com as músicas do Cartola. Impressionante a qualidade do trabalho de ambos.
A história de vida desse grande compositor é fantástica. Comecei a lembrar de tanta gente que é brilhante e nem sempre tem oportunidades.
Van Gogh não vendeu uma única tela enquanto estava vivo.
Cartola também viveu com extrema simplicidade e apenas no final de sua existência teve reconhecimento.
Milhares de anônimos devem viver com sua enorme genialidade sem contudo conseguir romper a muralha do anonimato.
Não falo de fama, mas de reconhecimento pela diferença que fazem ou podem fazer tendo chance. Uma pitada de sorte é fundamental também, creio. 
Aos que não tiveram a oportunidade de assistir ao show do Ney, assistam o DVD pois vale muito. É uma obra e tanto!
Para Cartola meu encantamento por tudo que deixou, seu legado e sua grandiosa obra. Não esqueçamos que ele era semi analfabeto, trabalhou como pedreiro para sobreviver e também como lavador de carros durante muitos anos! Lutou, lutou, lutou e foi simplesmente genial!

domingo, 21 de agosto de 2011

Vende - se Apartamento

Olá, para quem interessar:
Simone Garbin vende apartamento na Rua Oswaldo Cochrane, entre canal 4 e 5 - Santos.
O imóvel tem 02 dormitórios sendo um com suíte. O prédio tem garagem coletiva. Quem estiver interessado favor comentar no blog ou Facebook para vermos como poderão visitar o apartamento e falar de detalhes financeiros.
Gente, preço ótimo mesmo. Vale a pena! 
Beijo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bullyng, Psicopatia, Esquizofrenia, TOC

Acabo de assistir no Programa do Jô uma entrevista muito interessante com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa. Ela falou sobre bullying, psicopatia, toc, esquizofrenia entre outros transtornos. Vale a pena tentar assistir pois os esclarecimentos foram bastante interessantes.
Além do mais, precisamos discutir as questões para pararmos com preconceitos bobos que levam à intolerância. Não é mais possível tolerar a intolerância. É fundamental que tenhamos hospitalidade com os estrangeiros às nossas vidas. Afinal de contas todos em volta de nós não passam de estrangeiros, uma vez que somos todos conhecedores de nós mesmos e mais ninguém.
Temos pistas sobre os demais e ainda assim, pistas que podem não ser de todo verdadeiras.
Quanto a nós, temos um pouco mais de noção, mas ainda assim certeza absoluta de nada. Somos todos ilustres desconhecidos com tendências a sermos reconhecidos por alguns. E insistimos muitas vezes em ter certeza absoluta de coisas que não passam de conjeturas.
É muito interessante falar de família, amigos, amores. Na verdade supomos sobre todos e eles sobre nós. Fato é que somos grandes mistérios. Vivemos no século XXI e pessoas que acessam a loucura ainda sofrem muitos preconceitos, como é o caso dos esquizofrênicos.
Outras tantas pessoas não compreendem a vida de outros simplesmente porque não se assemelham a sua forma de viver a vida. Pessoas morrem e matam por isso. É tempo de maior hospitalidade. A palavra não é tolerância, é hospitalidade. A tolerância acontece sempre que algo nos é suportável. O oposto de suportável é insuportável. A hospitalidade nasce do respeito àquele que é estrangeiro, hóspede, diferente de mim. E diferentes de mim são todos os outros. Somos todos iguais na condição de humanos, porém temos diferenças que nos compõem e as quais nos constituem no nosso grande desconhecido. Continuemos vivos, vivendo e supondo nos conhecer. Importante é respeitar as diferenças. 
Ouvi semana passada que os animais e aves estão no mundo para enfeitar a vida humana. Sei lá se é assim ou se são outras vidas e pronto. Mas gostei disso. Achei que dá para estender. Árvores, oceanos, rios, flores, enfim, tudo é vida. Toda vida precisa ser respeitada.
Não nos pertence, estamos no mesmo tempo e espaço, então respeito às vidas! Com todas as diferenças.
Em tempo: psicopatas tem defeito de fábrica e normalmente são maus. Destes, devemos fugir, se possível!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Chuva e mais Frio

Noite com frio glacial por aqui. Mistura fatal de chuva e frio. Bom para dormir. Impossível sair de casa porque a preguiça se instala e não há lazer que me tire de casa em noites como essa. Uma delícia!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasil Mostra a Tua Cara

Que cansaço de tanta notícia esquisita! Ônibus assaltado, elevador que cai de obra em construção, bolsa de valores despencando, o ministro pedindo pra apertar o cinto com as finanças.
De quebra os passageiros feridos do ônibus assaltado dizem que quem baleou os feridos foi a polícia e não os bandidos.
O motorista pediu ajuda para policiais que correram para pedir ajuda.
As ONGs sem repasse de dinheiro fazem bazar e mais bazar, festas e mais festas para tentar sobreviver à demora do poder público.
Incêndios e mais incêndios.
Mano Menezes completa um ano como técnico da seleção. Tem 06 vitórias, 04 empates e 02 derrotas. Quero ler algo mais interessante. Aliás, desejo a todos momentos muito interessantes, vida interessante, cenas bonitas, dias e noites de alegria. Tenham sempre muita alegria porque se dependermos das questões coletivas estamos fritos. É bizarro demais, não dá pra rir não!
Nossa melhor saída acho que é a arte. Bons filmes em cartaz, não percam. Ótimas peças em São Paulo e exposições que fazem o corpo saltar para além do cotidiano. Vale dar esta volta e acarinhar um pouco a alma.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Amigos maravilhosos!

Passei para deixar meu alô depois do fim de semana. Fui a uma festa em São Paulo e estava maravilhosa. Ri muito, me diverti, encontrei gente muito querida. Que delícia poder compartilhar vida, dar risada, falar sério. Entre amigos isso é sempre fantástico.
De quebra recebi o e mail de um amigo de infância. Ele realmente é uma pessoa surpreendente. Divido com vocês minha alegria. Agradeço sempre ao universo pelas possibilidades de encontros que a vida me proporciona. Neste ano conheci também pessoas muito, muito queridas e que hoje fazem parte do meu cotidiano. São pessoas especiais. Saibam que sou riquíssima. Tenho ao meu lado seres que são raros e eu sou das poucas criaturas do mundo capazes de contar em mais de uma mão o número de AMIGOS que tenho. Pessoas que sempre e para tudo estão ali. Aqui. Viva! Que vocês possam ter a mesma benção. Um beijo a todos. E aos amigos, muito obrigada por tudo!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Céu de Brigadeiro

Olá.
Passei uns dias sem postar por pura falta de tempo mesmo. Entrei para dividir com vocês o que não pude deixar de ver hoje.
O céu de São Vicente e Santos estava simplesmente maravilhoso! Nenhuma nuvem. Apesar do frio, tivemos um belíssimo dia. Meu pai sempre fala que em dias assim a aviação chama este céu sem nuvens, de céu de Brigadeiro.
Estava uma verdadeira pintura.
Mudando de assunto, mas continuando na natureza...
Aproveito neste post para me solidarizar com as vítimas da enchente no Vale do Ribeira, desejo que todos fiquem bem e é bom registrar que não tivemos nenhuma morte. Esse dado é salutar uma vez que a região me parece, primou pelo cuidado com as vidas. Fundamental.
Mais umzinho...
Hoje à noite participei de uma reunião muito interessante. Foi inspiradora e motivadora. Espero muito que as propostas se revertam em realizações. Por enquanto posso dizer que ainda há muito que se ter esperança e crença na política. Não se pode esmorecer diante de pessoas ruins, incompetentes e que querem somente se dar bem. Há os outros e estes fazem diferente e diferença, sem dúvida. Só um registro.
Um abraço e até amanhã sem falta!